Querido Pedro,
Lamento quebrar a bolha onde te refugiaste, mas eu não preciso de te acenar com absolutamente nada. Tu é que vais fazendo questão de realçar quão maravilhosa é a Sofia, esperando que me cale e sorria! Nunca fui a mulher bibelot, não é agora que vou começar.
Dizes que o Carlos não te interessa, como te passou pela cabeça que me poderia interessar se irias estar com a Sofia, a Maria,a Antónia ou qualquer outra das tuas muitas aventuras e ex-namoradas?
Não sejas ridículo e não me venhas com moralismos, conheço tão bem o Carlos como tu conheces a loira que esteve no outro dia (noite) no teu apartamento.
Não te vou esquecer em 4 dias, nem nunca. Sabes disso e ainda assim insistes em meter o dedo na ferida! Eu só tentei seguir em frente, repetir aquilo que era antes do sentimento que veio contigo.
Não me interessa se passaste um serão agradável com a Sofia, só me interessa que não tenhas conseguido caminhar na fonte, não me desiludiste, fiquei triste, só isso... mas espero que um dia o consigas fazer.
Como está a tua família? Fico feliz por terem reagido melhor do que a minha. A minha irmã tem passado cá por casa para me relembrar que não me livro deles assim tão facilmente. O Gui já começa a articular palavras, devias vê-lo, está tão engraçado! Mando-te em anexo o número da Avó Matilde, para que possas falar com ela e sossegá-la.
Não quis a luz do teu quarto acesa, a raiva que a tua última carta que causou afastou-me da janela e agarrou-me ao pedaço de chão, ao fundo da cama, que me costuma embalar nestas horas. Passei a noite em claro a pensar e a ver o fumo do meu cigarro desvanecer-se no ar. Fez-me bem, apesar da fatiga consequente.
Estou cansada Pedro. Já nem me reconheço ao olhar-me no espelho. As olheiras denunciam a vida pouco saudável que tenho levado, tudo em mim perdeu o brilho, até a farta cabeleira ruiva que adoravas parece cansada. Estou farta de mim, preciso de um novo eu.
Não consigo dizer-te mais nada, estou triste e em farrapos, despeço-me com os olhos fechados, sentindo o teu beijo pousar na minha testa.
Lamento quebrar a bolha onde te refugiaste, mas eu não preciso de te acenar com absolutamente nada. Tu é que vais fazendo questão de realçar quão maravilhosa é a Sofia, esperando que me cale e sorria! Nunca fui a mulher bibelot, não é agora que vou começar.
Dizes que o Carlos não te interessa, como te passou pela cabeça que me poderia interessar se irias estar com a Sofia, a Maria,a Antónia ou qualquer outra das tuas muitas aventuras e ex-namoradas?
Não sejas ridículo e não me venhas com moralismos, conheço tão bem o Carlos como tu conheces a loira que esteve no outro dia (noite) no teu apartamento.
Não te vou esquecer em 4 dias, nem nunca. Sabes disso e ainda assim insistes em meter o dedo na ferida! Eu só tentei seguir em frente, repetir aquilo que era antes do sentimento que veio contigo.
Não me interessa se passaste um serão agradável com a Sofia, só me interessa que não tenhas conseguido caminhar na fonte, não me desiludiste, fiquei triste, só isso... mas espero que um dia o consigas fazer.
Como está a tua família? Fico feliz por terem reagido melhor do que a minha. A minha irmã tem passado cá por casa para me relembrar que não me livro deles assim tão facilmente. O Gui já começa a articular palavras, devias vê-lo, está tão engraçado! Mando-te em anexo o número da Avó Matilde, para que possas falar com ela e sossegá-la.
Não quis a luz do teu quarto acesa, a raiva que a tua última carta que causou afastou-me da janela e agarrou-me ao pedaço de chão, ao fundo da cama, que me costuma embalar nestas horas. Passei a noite em claro a pensar e a ver o fumo do meu cigarro desvanecer-se no ar. Fez-me bem, apesar da fatiga consequente.
Estou cansada Pedro. Já nem me reconheço ao olhar-me no espelho. As olheiras denunciam a vida pouco saudável que tenho levado, tudo em mim perdeu o brilho, até a farta cabeleira ruiva que adoravas parece cansada. Estou farta de mim, preciso de um novo eu.
Não consigo dizer-te mais nada, estou triste e em farrapos, despeço-me com os olhos fechados, sentindo o teu beijo pousar na minha testa.
Com amor,
Helena
5 Comments:
Que reviravolta inesperada...agr so espero por ver a resp do Pedro...juro k tou c mt espectativa..estas mágoas ao sentirem que a ruptura sempre existiu, k é mesmo real e que nada podem fazer pa impedir o outro de seguir em frente...Força Pedro!
Essas sao as raivas consequentes de quem nem consigo esta contente. Nem a ela nem ele estao concisos nesta decisao sem nexo(para nos que a lemos!)...Assim è um apontar de coisas forçadas e um querer sem querer.. um ciume sem razao e com razao...Um confuso gostar.
ninguem se acena com ng, apenas se tenta encorajar o outro a seguir em frente dando exemplo (por muito cinico que isso venha a parecer...).pah...enquanto nao houver um porque isto nao vai poder acalmar...;o) ou assim espero..
Agora sim, pedro, ta na altura de reflectir.... :o) boa sorte nas proximas palavras.. (fase delicada esta...;o))
honestamente essa teoria da "bolha" em q vive o Pedro já a ouvi em qualquer lado.. segundo "fontes" de pessoas que vivem dentro dessa mesma bolha (não a do Pedro, mas a delas), é a melhor forma q uma pessoa tem para se proteger. Mas o problema é um pco mais complicado qdo se vê os dois lados da situação: protegido pela bolha, ninguém entra... mas também n sai.. pode parecer uma espécie de refúgio e de lugarzinho confortável em q n se tem o contacto com a realidade do mundo, mas essa mesma falta de contacto não vai ajudar o Pedro a alterar o seu estilo de vida, não vai deixá-lo ver as coisas ou as coisas más......
Montanha russa de sentimentos e ideias, tou a goxtar, o paradoxo e o surreal no seu melhor estilo.
é bom ver k a helena tem um lado humano (peço dsclpa pla minha interpretaxao errada)
Keep it that way
***
conselho eficaz para quebrar a bolha do Pedro:
já paravas de beber Actimel..
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